O FEIO
de Marius Von Mayenburg
Encenação de Toni Cafiero
O Feio: uma parábola moderna sobre a identidade e a sociedade de consumo.
O texto de Marius Von Mayenburg retrata uma sociedade onde ressaem as premissas absurdas do mundo contemporâneo, no qual a forma prevalece sobre a qualidade. Em O Feio, um cientista de sucesso não é autorizado pelo patrão a apresentar a sua descoberta porque não é bonito. O cientista não tinha consciência de que era feio, e dirige-se à sua mulher, que lhe confirma a sua suspeita. Resolve então fazer uma operação plástica, que acaba por ser um sucesso não só para ele como também para o cirurgião plástico que o opera, que resolve repetir a operação noutras pessoas. Os duplos sucedem-se e acabam por confundir a mulher do cientista, que vê o seu marido em vários outros indivíduos. Ao mesmo tempo, a beleza do marido vê-se desvalorizada à medida que o número de duplos aumenta.
Javier Villan, crítico de teatro do El Mundo, de passagem pelo Festival de Almada, aquando da antestreia do espectáculo, escreveu: “O Feio tem o ritmo de um vaudeville agradável, de uma alta comédia inclinada para o absurdo mais puro, contaminada pelo absurdo existencialista. Um diálogo agilíssimo, arguto e muito humor. E excelentes intérpretes que se desdobram em várias personagens”
Toni Cafiero, actor e encenador, convidado pela companhia de Teatro de Almada para encenar O Feio, formou-se na Escola Jaques Lecoq, em Paris, e na Escola de Belas-Artes de Bolonha. Entre 1984 e 1986, frequentou sucessivas edições da École des Maître. Em 1994 deu inicío a uma carreira de professor, que o fez passar, por exemplo, pela École Nationale Supérieure d’Art Dramatique de Montpellier (2006 – 2014) e pelo Institut del Teatre de Barcelona (1994 – 2000). Em 1999, co-fundou a companhia Faux Magnifique, mantendo-se na sua direcção artística até 2007. Entre 2007 e 2010, co-dirigiu o Théâtre de L’Archipel, em Perpignan. Toni Cafiero foi também artista associado no Théâtre Jean Vilar, em Montpellier, e artista residente no Théâtre Jacques Coeur, em Lattes.
Marius Von Mayenburg, autor de O Feio, estudou Alemão Antigo na universidade, em Munique, antes de se mudar para Berlim, em 1992, e completar um curso de Dramaturgia na Hochschule der Künste. Em 1998, depois de um período na Kammerspiele de Munique, passou a integrar a direcção artística da Baracke, a sala estúdio do Deutsches Theater em Berlim. Em 1999, tornou-se dramaturgo residente da Schaubühne de Berlim, ao lado de Thomas Ostermeier. A sua obra foi já distinguida com o prémio Kleist para as Jovens Dramaturgias, pela peça Cara de fogo (1997), e com o Prémio da Sociedade de Autores, atribuído durante o Festival Heidelberger Stückemarkt (1998).
No Sábado dia 1 de Outubro haverá uma Conversa com o Público, às 18h, com a participação dos actores e do encenador Toni Cafiero, no Foyer do TMJB.
O texto de Marius Von Mayenburg retrata uma sociedade onde ressaem as premissas absurdas do mundo contemporâneo, no qual a forma prevalece sobre a qualidade. Em O Feio, um cientista de sucesso não é autorizado pelo patrão a apresentar a sua descoberta porque não é bonito. O cientista não tinha consciência de que era feio, e dirige-se à sua mulher, que lhe confirma a sua suspeita. Resolve então fazer uma operação plástica, que acaba por ser um sucesso não só para ele como também para o cirurgião plástico que o opera, que resolve repetir a operação noutras pessoas. Os duplos sucedem-se e acabam por confundir a mulher do cientista, que vê o seu marido em vários outros indivíduos. Ao mesmo tempo, a beleza do marido vê-se desvalorizada à medida que o número de duplos aumenta.
Javier Villan, crítico de teatro do El Mundo, de passagem pelo Festival de Almada, aquando da antestreia do espectáculo, escreveu: “O Feio tem o ritmo de um vaudeville agradável, de uma alta comédia inclinada para o absurdo mais puro, contaminada pelo absurdo existencialista. Um diálogo agilíssimo, arguto e muito humor. E excelentes intérpretes que se desdobram em várias personagens”
Toni Cafiero, actor e encenador, convidado pela companhia de Teatro de Almada para encenar O Feio, formou-se na Escola Jaques Lecoq, em Paris, e na Escola de Belas-Artes de Bolonha. Entre 1984 e 1986, frequentou sucessivas edições da École des Maître. Em 1994 deu inicío a uma carreira de professor, que o fez passar, por exemplo, pela École Nationale Supérieure d’Art Dramatique de Montpellier (2006 – 2014) e pelo Institut del Teatre de Barcelona (1994 – 2000). Em 1999, co-fundou a companhia Faux Magnifique, mantendo-se na sua direcção artística até 2007. Entre 2007 e 2010, co-dirigiu o Théâtre de L’Archipel, em Perpignan. Toni Cafiero foi também artista associado no Théâtre Jean Vilar, em Montpellier, e artista residente no Théâtre Jacques Coeur, em Lattes.
Marius Von Mayenburg, autor de O Feio, estudou Alemão Antigo na universidade, em Munique, antes de se mudar para Berlim, em 1992, e completar um curso de Dramaturgia na Hochschule der Künste. Em 1998, depois de um período na Kammerspiele de Munique, passou a integrar a direcção artística da Baracke, a sala estúdio do Deutsches Theater em Berlim. Em 1999, tornou-se dramaturgo residente da Schaubühne de Berlim, ao lado de Thomas Ostermeier. A sua obra foi já distinguida com o prémio Kleist para as Jovens Dramaturgias, pela peça Cara de fogo (1997), e com o Prémio da Sociedade de Autores, atribuído durante o Festival Heidelberger Stückemarkt (1998).
No Sábado dia 1 de Outubro haverá uma Conversa com o Público, às 18h, com a participação dos actores e do encenador Toni Cafiero, no Foyer do TMJB.
Intérpretes André Pardal, João Farraia, João Tempera e Maria João Falcão
Tradução Elena Probst e Rodrigo Francisco
Cenografia E Luz Toni Cafiero e Guilherme Frazão
Figurinos Sandra Dekanic
Selecção Musical Toni Cafiero
Movimento Catarina Câmara e Francesca Bertozzi
Desenho De Som Miguel Laureano
Assistente De Encenação Catarina Barros
Tradução Elena Probst e Rodrigo Francisco
Cenografia E Luz Toni Cafiero e Guilherme Frazão
Figurinos Sandra Dekanic
Selecção Musical Toni Cafiero
Movimento Catarina Câmara e Francesca Bertozzi
Desenho De Som Miguel Laureano
Assistente De Encenação Catarina Barros